A Revista Restauro acaba de publicar na edição online de janeiro de 2024 um artigo meu para discussão dos colegas sobre a “Conservação das pedras históricas: limites e impasses nas intervenções” que se encontra disponível em: <https://revistarestauro.com.br/conservacao-das-pedras-historicas-limites-e-impasses-nas-intervencoes/>.
A charge representa, de maneira humorística, a confusão e o caos enfrentados por arquitetos e engenheiros diante de um projeto com desenhos, especificações e encargos contraditórios, confusos, deficitários.
A ideia de trazer esse assunto ao exame para discussão entre os colegas que atuam no âmbito da conservação e da restauração do patrimônio cultural construído surgiu da necessidade de se debater as lacunas ou gaps existentes entre a teoria e a prática.
No dia a dia dos trabalhos desenvolvidos na preservação dos bens culturais, sejam edificações históricas ou bens artísticos móveis, integrados ou aplicados, as conversas com as premissas e os princípios amplamente debatidos em congressos e encontros nacionais e internacionais nem sempre é colaborativa. Podem-se citar alguns argumentos que ilustram as distâncias entre o que se deseja teoricamente e o que se obtém na prática. Por exemplo, há princípios e diretrizes que frequentemente idealizam situações e resultados ressonantes, harmônicos, mas que, na prática, compromissos e necessidades de adaptações às condições reais na maioria das vezes levam a resultados mais moderados ou diferentes das concepções de projeto. Isto pode acarretar impasses seja por limites ou complexidades superiores aos previstos, o que é muito comum tanto nos empreendimentos públicos como nos privados. Deve-se lembrar que, quando são presumidas condições ideais, como recursos e tempo garantidos, na prática, no entanto, enfrentam-se limitações que podem levar a resultados diferentes dos esperados.
Fico à disposição dos colegas para mais esclarecimentos sobre o assunto e das experiências apresentadas o artigo.
Comments