Texto para Discussão
no 55
Planos de Conservação − do ensino à prática, da academia aos canteiros de obras
TINOCO, Jorge Eduardo Lucena
Resumo:
Esse texto foi apresentado em comunicação no Encontro Internacional Arquimemória 4, de Preservação do Patrimônio Edificado, realizado em 14-17 de maio de 2013, na cidade de Salvador, Bahia (BR), promovido pelo O Instituto de Arquitetos do Brasil (IAB), através do Departamento da Bahia (IAB-BA), em parceria com a Faculdade de Arquitetura (FAUFBA) e o Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal da Bahia (PPG-AU/UFBA.
O Texto trata da necessidade de se implantar políticas públicas de conservação do patrimônio cultural construído que contemplem planos de gestão da conservação. Tais planos são documentos técnicos de planejamento que estabelecem políticas de administração para o uso adequado dos espaços e dos componentes construtivos, bem como da manutenção periódica dos imóveis de valor cultural.
Tem como finalidade a garantia para a sociedade da integridade física do edifício e dos valores de significância do bem cultural que se quer preservar. Os contextos internacional e nacional são apresentados como paradigmas à adoção de planos de conservação como instrumento de planejamento estratégico para a preservação, mostrando a responsabilidade quanto à sustentabilidade das ações ensejadas nas intervenções de requalificação, restauração etc.. Destaca que a modelagem dos planos de conservação tem a orientação básica em dois pilares: na proteção às características de significação do edifício, relacionando aos valores culturais pelos quais é reconhecido e na garantia ética do respeito à autenticidade e integridade do bem. Apresenta os cases do CECI nas implementações dos planos de São Francisco e da Basílica da Penha como importantes laboratórios de pesquisas aplicadas para se construir reflexões sobre as questões dicotômicas entre o ensino e a prática, entre o pensamento acadêmico e a ação nos canteiros de obras. Conclui que os planos de conservação devem focar a conjugação de objetivos, metas e esforços dos gestores com as diretrizes institucionais de proteção do patrimônio.
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